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Deves Oferecer a Tua App Gratuitamente? Os Prós e Contras do Freemium

“A minha aplicação deve ser gratuita ou paga?”

Dado o atual clima económico e o ambiente de incerteza permanente, poderás estar a perguntar-te se oferecer a tua aplicação gratuitamente é uma boa maneira de aumentar a tua base de utilizadores e dar ao teu negócio uma maior resiliência.

E com as principais marcas móveis como HBO Max e UberEats a oferecerem os seus serviços gratuitamente, poderás estar curioso se deves seguir o exemplo.

Mas mudar o teu modelo de monetização não é uma tarefa fácil. Como sabes se esta é a jogada certa para a tua marca? Como é que a escolha de um modelo freemium terá impacto no crescimento dos teus utilizadores? Quão difícil será gerar receitas com uma aplicação gratuita?

A última coisa que deves fazer é tomar uma decisão irrefletida. Este artigo cobre o que precisas de saber sobre as aplicações freemium – prós e contras – e o que deves considerar antes de selecionar este modelo popular de monetização para o teu negócio.

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QUAL É A DIFERENÇA ENTRE AS APLICAÇÕES PAGAS E GRATUITAS?

Primeira pergunta: o que é uma aplicação paga? Com as aplicações pagas, os clientes pagam antecipadamente para descarregar a aplicação a partir da App Store ou do Google Play. As aplicações gratuitas são descarregadas de graça e tipicamente ganham dinheiro através de publicidade, compras in-app (dentro da aplicação), ou subscrições pagas.

Jogos, educação, negócios, e aplicações utilitárias geralmente funcionam bem como aplicações pagas, uma vez que o valor está na funcionalidade da aplicação.

Que tipos de aplicações se dão bem com o modelo freemium?

As aplicações que se tornam mais valiosas com uma maior base de utilizadores, como as aplicações de redes sociais, devem considerar o freemium. As aplicações gratuitas bem-sucedidas são aquelas que têm um grande apelo e podem captar milhares e milhares de utilizadores que as empresas podem então rentabilizar eficazmente através de anúncios ou compras in-app.

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ESTATÍSTICAS DE APLICAÇÕES GRATUITAS VS PAGAS

  • Que percentagem de aplicações são gratuitas? 91,9% das aplicações na App Store são aplicações gratuitas, em comparação com mais de 96,4% das aplicações no Google Play.
  • 50% de todos os utilizadores de smartphones nunca pagaram por uma aplicação.
  • 98% das receitas das aplicações a nível mundial provêm de aplicações gratuitas.
  • Que tipos de aplicações estão os utilizadores dispostos a pagar? De acordo com os estudos de dados de mais de 3.900 aplicações premium, as aplicações de jogos e educação constituem quase 55% das aplicações pagas na App Store e no Google Play.
  • As aplicações gratuitas obtêm classificações mais elevadas? A classificação média para aplicações gratuitas na App Store é de 3,73, em comparação com 3,38 para aplicações pagas.
Distribuição de aplicações IOS gratuitas e pagas

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Classificação média das aplicações gratuitas e pagas na Apple Store a partir de junho de 2018

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COMO ÉS PAGO POR APPS GRATUITAS?

As aplicações móveis freemium são gratuitas para descarregar. Então, como é que as aplicações gratuitas ganham dinheiro? Os utilizadores podem aceder à funcionalidade básica da aplicação, enquanto certas funcionalidades ou conteúdos podem ser desbloqueados ao efetuar uma compra.

Como qualquer outro modelo de monetização, é necessário ter em conta tanto as vantagens como as desvantagens das aplicações gratuitas. Se se pretende aumentar ao máximo a base de utilizadores, esta é uma estratégia eficaz – as aplicações gratuitas veem taxas de descarga dramaticamente mais elevadas. O que não é surpreendente, uma vez que os utilizadores são mais propensos a descarregar se puderem experimentar a tua aplicação antes de pagarem por ela. 

A chave para fazer funcionar o freemium é garantir que os utilizadores experienciem valor suficiente na versão gratuita para os convencer a abrir as suas carteiras para mais.

Pode ser complicado encontrar o equilíbrio certo entre oferecer demasiados ou poucos recursos gratuitos. Se a versão gratuita for demasiado boa, não há incentivo para os utilizadores atualizarem. Se não for suficientemente boa, os utilizadores não ficarão convencidos de que vale a pena pagar pela atualização.

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GRÁTIS VS. PAGO: QUAL É O MODELO CERTO PARA A TUA APLICAÇÃO?

Algumas perguntas a considerar ao decidir como monetizar a tua aplicação:

  • O que é único na tua aplicação?
  • Que características ou conteúdos estariam as pessoas dispostas a pagar? Quanto estariam dispostas a pagar?
  • Que modelos de monetização utilizam os teus concorrentes, e tem funcionado para eles?
  • O que é mais importante para o teu negócio neste momento: ganhar utilizadores ou receitas?

Se a tua aplicação tem uma componente social ou tem o potencial de crescimento viral através de referências ou boca-a-boca, mudar a tua aplicação paga para um modelo freemium pode ser uma decisão inteligente. Podes sempre manter certas características ou conteúdos por detrás de uma compra ou subscrição in-app, a fim de manter um fluxo de receitas previsível.

Podes também considerar manter a tua aplicação paga e oferecer um teste gratuito alargado ou um nível básico de subscrição gratuita para captar mais downloads e encontrar formas de rentabilizar a tua crescente base de utilizadores ao longo do tempo. Uma vez que tenha demonstrado valor e ganho uma base de clientes fiéis que continua a voltar à tua aplicação, terás mais oportunidades para vender e converter.

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CONCLUSÃO

Grátis ou pagas: independentemente da aquisição de novos utilizadores, o teu negócio não crescerá, a menos que possas mantê-los a regressar.

Quanto mais tempo um cliente permanecer com a tua marca, mais oportunidades tens para conversões – o que significa um maior valor para a vida do cliente. Com CLTV* mais elevado, podes dar-te ao luxo de gastar mais em campanhas de aquisição e aumentar exponencialmente a tua aplicação. E uma vez que uma boa retenção te ajuda a compreender melhor quem são os teus clientes mais bem-sucedidos e porque vêm à tua aplicação, estarás melhor equipado para atrair mais deles.

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CLTV ou CLV (Customer Lifetime Value) é previsão dos rendimentos a serem realizados por um consumidor durante o seu tempo de vida como um cliente ativo na base de consumo dos serviços ou produtos de uma empresa, levando em consideração os custos inerentes a essas operações.

A Bemyself não é apenas uma marca, define sim uma atitude. Proporcionamos aos nossos clientes a verdadeira experiência, e para isso contamos com uma equipa com grande "know how", qualidade premiada, cultura visual apurada, bom gosto e simplicidade.

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